Hoje a educação enfrenta grandes desafios. Atualmente, as sociedades modernas esperam que seja a escola a resolvê-los, como agência socializadora por excelência, reformista e atenta às diversidades culturais existentes. Procura-se, sobretudo, que a escola seja um meio capaz de formar cidadãos solidários, responsáveis, intervenientes e desprovidos de atitudes discriminatórias.
Efetivamente, a escola tem como objetivo aprofundar a formação pessoal e social dos alunos. Como tal, tem de haver cada vez mais uma articulação entre a escola e o meio envolvente para dar resolução aos problemas atuais que preocupam a sociedade.
Deste modo, tal como preconizado no nosso Projeto Educativo, pretende-se com a nossa Estratégia de Educação para a Cidadania dar continuidade e reforçar a vertente cuja prioridade será́ chamar a atenção para a necessidade de maior envolvência e de responsabilidade por parte da comunidade educativa e da sociedade em geral.
Segundo a Estratégia Nacional para a Educação para a Cidadania “A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento integra as matrizes curriculares do ensino básico e secundário de acordo com o Despacho n.º 5908/2017, de 5 de julho, inscrita na área das Ciências Sociais e Humanas.
Nesta área pretende-se:
Desenvolver competências pessoais e sociais
Promover pensamento crítico
Desenvolver competências de participação ativa
Desenvolver conhecimentos em áreas não formais
Pretende-se que a abordagem da Cidadania e Desenvolvimento esteja centrada nos três eixos que foram recomendados, em 2008, pelo Documento do Fórum Educação para a Cidadania; a saber:
Atitude cívica individual (identidade cidadã; autonomia individual; direitos humanos);
Relacionamento interpessoal (comunicação; diálogo);
Relacionamento social e intercultural (democracia; desenvolvimento humano sustentável; globalização e interdependência; paz e gestão de conflitos.